A Transformação Digital na área de Administração

A Era Digital, considerada como o período das tecnologias digitais, é marcada pelo avanço da tecnologia dos dispositivos eletrônicos analógicos e mecânicos para os dispositivos da tecnologia digital, e tem exigido que as empresas repensem seus modelos de negócios, a descrição de como o empreendimento opera, não somente em termos de quais produtos e serviços ofertar a seus clientes – cada vez mais exigentes –, mas da forma que proporcionam novas experiências de consumo a estes.

Para tanto, o negócio tende a ser duradouro tanto pela exploração de novas tecnologias, inovações e ferramentas disponíveis, mas também pela atenção e revisão das condições e capacidades do ambiente em que se deseja empreender.

 

Não significa que as oportunidades aconteçam apenas em mercados totalmente novos, até então inexplorados. Podem, também, reinventar mercados existentes, com uma nova proposta de valor em termos de como vender e entregar produtos e serviços ao mercado consumidor.

Em 1979, Michael Porter, professor da Universidade de Harvard, desenvolveu uma teoria considerando que cinco forças moldam a estratégia competitiva da empresa: rivalidade entre os concorrentes, barreira à entrada de concorrentes, poder de barganha dos compradores, barganha dos fornecedores, e produtos substitutos.

Mas o termo modelo de negócio foi repensado pelo suíço Alex Osterwalder em meados do ano de 2000 como “um conjunto de suposições ou hipóteses”, apresentando uma nova forma de modelagem de negócios por meio de uma metodologia com uma tela de nove partes (Business Model Canvas), demonstrando os recursos-chave e atividades-chave do empreendimento, sua proposição de valor, os relacionamentos dos consumidores, canais, segmentos de consumidores, estruturas de custo, fluxos de receitas, com o objetivo de se listar itens importantes a serem comparados com outros modelos. 

Neste contexto, há de se falar que nos dias de hoje não mais basta fazer um plano de negócios tradicional, como era desenvolvido há alguns anos. Além de um novo formato de modelagem de negócio, surge, por exemplo, a necessidade de se desenvolver um Produto Mínimo Viável, do inglês, “Minimum Viable Product”, ou apenas, MVP.  Como o próprio nome diz, se refere à versão mais simples de um produto com as mínimas características necessárias para ele ser inserido no mercado. Muito útil para o começo de uma empresa, permite que os empreendedores testem suas hipóteses de negócio e verifiquem se elas realmente fazem sentido. Após as validações do produto com o público-alvo, o plano do projeto vai sendo desenvolvido, seguindo o conceito da pivotagem, que significa girar ou mudar, se referindo a uma mudança no plano de negócios em busca de um novo caminho a seguir. 

Um modelo de negócio pode ser considerado de sucesso se a necessidade do consumidor estiver sendo bem atendida, caso haja a criação de valor para a empresa que inovou e desenvolveu o mercado e para os parceiros estratégicos, se for eficiente e diferenciar a empresa dos rivais, e se for sustentável no longo prazo. A estratégia competitiva se torna essencial no sentido de explicar como seu empreendimento irá desenvolver suas atividades de maneira superior aos concorrentes. 

É importante ressaltar que a Era Digital tem permitido que novos modelos de negócios surjam (facilmente reproduzidos, com baixo custo, de fácil utilização e grande alcance), impensados na Era Analógica e que foram potencializados, dentre outros fatores, pelo uso de serviços de computação em nuvem (cloud computing), com a utilização de mídias e aplicações nos dispositivos móveis. 

Diferentemente da forma como modelos de negócios eram criados antigamente, alguns até por acidente do que por um projeto, atualmente a modelagem de negócios é potencializada pelo uso de planilhas e softwares de simulação, permitindo que sejam testados e ajustados para atender as demandas dos consumidores.

Segundo o coordenador prof. Leandro Machado Tenório, no curso de Administração do UNIVEM o aluno irá, dentre várias as disciplinas e cursos nanodegrees, aprender sobre “Estratégias e Modelos de Negócios na Era Digital” e “Empreendedorismo e Inovação Tecnológica”, além de simular cenários de negócios por meio da plataforma digital MENTUP, que envolve desde o funil de ideias, a montagem e gerência de equipes e competências, até a análise de viabilidade econômico-financeira de projetos de investimento. Serão desenvolvidas as habilidades e competências de relacionamento interpessoal, simulação de cenários e seus impactos pela análise de dados e tomadas de decisão. 

Vestibular 2020

O UNIVEM já está com inscrições abertas para o Vestibular 2020, com mais de quinze cursos presenciais, em todas as áreas do conhecimento. Na Escola de Negócios, o UNIVEM oferece quatro cursos na modalidade presencial: Administração, Ciências Contábeis, Processos Gerenciais e Gestão de Recursos Humanos, e oito cursos na modalidade de EaD: Administração, Ciências Contábeis, Processos Gerenciais, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Logística, Gestão de Serviços Jurídicos e Notariais e Gestão da Produção Industrial.

No EaD, o UNIVEM se diferencia pela metodologia ativa que estimula o desenvolvimento de competências e habilidades que fundamentam a construção de novos conhecimentos. São utilizados materiais textuais e interativos, videoaulas, discussões virtuais em tempo real com a participação dos professores e tutores, e encontros presenciais com os alunos. Além disso, os alunos usufruem de toda estrutura oferecida pelo campus do UNIVEM e de todas oportunidades e eventos promovidos pela Instituição. Acesse o site: www.univem.edu.br/vestibular e se inscreva.

 

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