Univem lança 2º Congresso da Paz e 1º Simpósio da Gentileza

 O Univem, por meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, lançou na última  semana, o 2º Congresso da Paz (Conpaz) e o 1º Simpósio da Gentileza que este ano vão ser realizados nos dias, 6, 7 e 8, na Universidad Católica Sedes Sapientae na cidade de Lima, Peru.

Ano passado Marília, por meio do Univem, sediou a primeira edição tornando-se a Capital Latino Americana da Paz. O evento teve o objetivo de abrir o diálogo interdisciplinar para construção da paz, da prevenção da violência, da preservação da democracia e do desenvolvimento humano.
Segundo explicou o Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Prof. Dr. Lafayette Pozzoli  o Congresso da Paz nasceu a partir do desejo de professores quererem discutir questões ligadas ao Direito sempre relacionando-as com a paz e a partir disso criar uma forma pedagógica de ensinar aos alunos que é possível o Direito estar a serviço da paz.
A partir da apresentação de grupos de trabalho, artigos e discussões percebeu-se a necessidade de ampliar a discussão; de fazer com que as pessoas trabalhassem dentro de si a paz e a gentileza. “Não adianta falar em paz se eu internamente não trabalho a forma de ser gentil com o outro”, salientou o professor.
Derivada do latim Pax, a paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações e agitação. Também pode referir-se à ausência de violência ou guerra.
Também do Latim gentilis, gentileza traz uma ideia de nobreza, de bem-tratar os outros. Parafraseando o poeta Gentileza: gentileza gera gentileza. De repente, paz e gentileza, andas juntas.
O Congresso da Paz é realizado por três universidades: Centro Universitário Eurípides de Marília - Univem, Universidade Estadual do Norte do Paraná e Universidad Católica Sedes Sapientae (Lima/Peru). De acordo com o Pró-Reitor, esses convênios dão a dimensão da internacionalização dentro da América Latina. Em breve novos convênios vão ser firmados com países da Europa, Estados Unidos e Oceania.
Presente ao lançamento, o aluno especial do Mestrado em Direito do Univem e organizador do Conpaz, Rogério Cangussu Dantas Cachichi defendeu que, para o Direito, o Congresso da Paz toca num ponto central para quem lida com conflitos e busca a pacificação.  “O serviço de justiça é um serviço público que para ser adequado precisa ser cortês, precisa ter dedicação.  Daí o por que esse Congresso da Paz tem toda pertinência com a Simpósio da Gentileza. Por trás dos papéis, dos processos, têm vidas, têm pessoas”, frisou.
CULTURA E DIREITOS HUMANOS - Simultaneamente ao lançamento do 2º Congresso da Paz e o 1º Seminário da Paz, o Univem apresentou o livro “Cultura e Direitos Humanos nas Relações Internacionais”, volumes I e II, organizado pelo aluno do Mestrado em Direito, professor Rafael Salatini. Juntos os dois volumes apresentam cerca de 30 artigos de autores e formações diferentes,  inclusive dos docentes do Univem: Prof. Dr. Edinilson Donisete Machado e Teófilo Marcelo de Arêa Leão Júnior e do aluno do Mestrado Thiago Caron.
“Trabalhar a Cultura dentro da concepção teórica e prática, especialmente a partir dos ano 70, passou a ter mais espaço nas mentes pensantes, e no caso dos Direitos Humanos, ganhou ainda mais importância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, um dos maiores documentos que a Onu produziu”, comentou.
Para Salatini, Paz, Direitos Humanos e Cultura são temas que não podem ser pensados separadamente. “Para muitos autores são temas correlatos, são lados do mesmo prisma. Os Direitos Humanos na figura das pessoas individuais; a cultura na figura dos povos, das nações e a paz como a grande estrutura em que as nações conseguem conviver e cooperar entre si e também com os indivíduos”, disse.
Prestigiando o lançamento, o aluno da Unesp e orientando do professor Rafael Salatini, o africano Bernardo José Antônio definiu como “urgente” a discussão e a efetividade de ações voltadas à paz e a resolução de conflitos. “Na África, como em todo o mundo, a paz deve ser vista como prioridade e os direitos humanos devem ser respeitados. Quando a faculdade levanta temas como esses ela fica num alto patamar, mostra esse olhar diferenciado”, afirmou. 

 

 

 

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