Nas ruas, celular para todo lado.

“Não dá para viver sem celular. Eu uso muito. Sem ele eu sou nada”, disse o aposentado Noé Nunes.

“Lá em casa mesmo todo mundo tem um. Até a minha sobrinha, com menos de 10 anos, tem um”, afirmou a testadora de software Adriana Maria da Cruz.

“O celular é de cartão: a gente liga a cobrar”, disse a estudante Raíssa de Castro.

Mas ainda tem gente que quer distância do aparelhinho e justifica:

“Minha mulher que tem ciúmes. A minha mulher e a minha filha ficam querendo se meter e eu não gosto”, disse o aposentado José da Costa Medeiros.

No ano passado, foram habilitados mais de 23 milhões de linhas de celular. Só em dezembro, foram 4,2 milhões novas linhas, recorde no ano. O Brasil entrou o ano com 174 milhões de celulares, 82% de pré-pagos. Nada mal para uma população de 190 milhões de habitantes.

Esse mercado cresce tanto no Brasil que, atualmente, em alguns estados o número de linhas de celular é maior que o de habitantes. Em Brasília é assim desde 2005, mas no ano passado São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul entraram para o clube dos estados onde o número de celulares supera o da população.

O presidente da Anatel lembra que o Brasil já é o quinto maior mercado mundial de celulares e diz que a tendência é de alta.

“A ideia que cada vez mais aparelhos sofisticados cheguem às mãos do consumidor, que cada um tenha a possibilidade de usar aparelhos que sejam modernos, que sejam recentes, que tenham muitas capacidades”, declarou o presidente da Anatel, Ronaldo Sardemberg.

Fonte: G1