Com uma elevação de aproximadamente 21%, as vendas de bens manufaturados para outros países alcançariam US$ 106,3 bilhões -o segundo melhor resultado da história, abaixo apenas de 2008, quando o volume chegou a US$ 119,8 bilhões.
“Dessa maneira, recuperamos metade das perdas causadas pelas turbulências do ano passado, o que é muito bom’’, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da entidade. “E o PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro será afetado positivamente pela alta.’’
A previsão da Fiesp é apoiada em uma pesquisa com as maiores empresas exportadoras do país cuja base de operações fica no Estado de São Paulo. Como os contratos de vendas são fechados com antecedência de alguns meses, tais companhias já têm uma ideia bastante razoável de quanto efetivamente vão negociar ao longo de 2010.
O crescimento esperado explica-se, essencialmente, pela recuperação de mercados consumidores que se retraíram fortemente com a crise, como os EUA. Fonte: Diário de Marília