Mexer no logo é heresia para muitas empresas. No Google, isso é feito quase todos os dias

 Divulgação O Rio de Janeiro foi escolhido para sediar a Olimpíada de 2016 no dia 2 de outubro. Não demorou para que os usuários brasileiros do Google vissem o Cristo Redentor desenhado no logo do buscador. O responsável por estilizar as letras com as cores primárias do Google em datas especiais chama-se Dennis Hwang, um designer gráfico sul-coreano de 31 anos, que desde os 12 mora nos Estados Unidos. No início, conta Hwang, havia uma preocupação. “Qualquer especialista em marketing diria que mexer no logo causa um efeito negativo para a marca”, disse Hwang a Época NEGÓCIOS. Mas como no Google a regra é inovar, seu logotipo passa por frequentes intervenções. A ideia foi de Larry Page, um dos fundadores da empresa e, segundo Hwang – que estudou design e ciência da computação –, as datas são escolhidas em reuniões da equipe ou sugeridas pelos usuários. As intervenções mais inusitadas são aquelas que excluem completamente a marca Google da página inicial do buscador. Veja alguns exemplos.

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O logo mais desafiador foi exibido em janeiro de 2006, para marcar o aniversário de Louis Braille, inventor da técnica de leitura para deficientes visuais. “Fiz várias versões e me surpreendi quando a única que excluía completamente o nome Google foi a escolhida por Larry Page”, diz Hwang.

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Dennis Hwang elege como suas melhores obras as criações que comemoraram o aniversário de grandes artistas. “Gosto especialmente dos símbolos que homenageiam Michelangelo, Mondrian e Picasso”, afirma.

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Quando o Rio de Janeiro foi eleito sede da Olimpíada de 2016, os usuários brasileiros viram a cidade estilizada no logo. A primeira intervenção criada exclusivamente para o Brasil foi em 2004, no dia da Independência.

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