O prefeito de Marília Daniel Alonso anunciou nesta segunda-feira, 31, que esteve em São Paulo, juntamente com o Presidente da Câmara de Vereadores, Marcos Santana Rezende, reivindicando a aceleração da etapa final para a instalação oficial do Parque Tecnológico para Marília. O investimento pode chegar a quase R$ 30 milhões e ocupará uma área de 200 mil m² no distrito de Lácio.
O encontro com membros do Governo Estadual, entre eles, o governador João Doria; o vice-governador Rodrigo Garcia e o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, mostrou um bom resultado, e criou expectativas de que o projeto ganhe apoio para iniciar suas obras. Desde 2017, o Univem, gestor do Parque Tecnológico, conquistou o credenciamento para o Município.
Desde o início, a prefeitura de Marília acatou o projeto desenvolvido pelo Univem, e uniu forças para implantar este grande empreendimento na cidade. “Nosso principal objetivo é atrair novas empresas e gerar milhares de empregos na área da tecnologia da informação. Vamos fazer de Marília um ‘Vale do Silício do Centro Oeste Paulista’ e entrar para a história”, disse Daniel Alonso, prefeito de Marília.
O parque tecnológico é um ambiente onde será instalada diversas empresas de segmentos diferentes, com focos semelhantes, permeados em tecnologia.
O que difere um parque tecnológico de um distrito industrial é a gestão voltada à inovação, que estabelece estratégias para integração entre as empresas com as instituições de ensino e pesquisa, além de serviços especializados para apoiar a competitividade e inovação em cada segmento das empresas instaladas no ambiente.
Para a instalação do Parque Tecnológico são exigidos dois dos requisitos essenciais: possuir um Centro de Inovação Tecnológica e um Centro Incubador de Empresas, ambos já fazem parte do ambiente Univem, CITec e CIEM.
Larissa Chadi, coordenadora do Citec Marília Univem, ressalta o quanto irá beneficiar todo desenvolvimento e integração entre empresas e instituições de ensino, favorecendo os negócios criados e desenvolvidos na região, bem como a oportunidade de novos empregos. “O Parque Tecnológico irá favorecer e realizar a interação para o desenvolvimento local e regional tanto no âmbito econômico e social. Favorecendo todo o ecossistema de empreendedorismo e inovação da região de Marília. Os clusters fortalecem os negócios, através de incentivos fiscais, busca de fomentos, novas oportunidades no mercado de trabalho e o desenvolvimento de uma mão de obra qualificada. Esse conjunto de fatores contribui para nosso desenvolvimento regional”, disse a coordenadora.
“O Parque Tecnológico de Marília pretende se estabelecer como um ambiente de fomento ao desenvolvimento econômico da região, promovendo a integração dos principais atores da tríplice hélice da inovação. O objetivo é ampliar as estruturas de fomento à inovação dos setores produtivos e potencializar as iniciativas empreendedoras dos negócios de base tecnológica, aproveitando o suporte de capital intelectual, científico e tecnológico das instituições de ensino e pesquisa da região”, destacou Caio Coneglian coordenador dos cursos de TI do Univem e coordenador técnico do Citec.
O projeto do Parque Tecnológico já deu importantes passos ao longo dos últimos anos. O município, por exemplo, mantém o credenciamento formal junto aos governos Estadual e Federal de clusters empresariais que comprovam a força de áreas de vocação, como o reconhecimento do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação de Marília.
O Univem desenvolveu um projeto em 3D do Parque Tecnológico de Marília através da empresa NPC Arquitetura, do arquiteto mariliense Valério Pietraroia, onde se pode deslumbra a magnitude do empreendimento.