O Parque Tecnológico de Marília, que em breve deve abrigar dezenas de empresas do setor de tecnologia, viveu mais um marco nesta semana com a visita do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, o astronauta Marcos Pontes, na área onde vai ser a futura instalação. O espaço será um ambiente em que serão instaladas diversas empresas de diferentes segmentos, mas com a tecnologia como ponto focal dos negócios.
O parque em Marília terá investimento que pode chegar a quase R$ 30 milhões e ocupará uma área de 200 mil m² no distrito de Lácio.
A Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha mantenedora do Centro Universitário Univem, gerida pelo reitor Luiz Carlos de Macedo Soares, será a instituição gestora do Parque Tecnológico em Marília.
Com o propósito de transformar vidas através da educação, a instituição tem a honra de também poder proporcionar o desenvolvimento para a sociedade mariliense.
O Univem é pioneiro no quesito incubação de empresas e conta com dispositivos que são requisitos para a instalação do Parque Tecnológico: a existência de um Centro de Inovação Tecnológica e de um Centro Incubador de Empresas, que já existem dentro do campus e são chamados, respectivamente, de CITec-Marília e CIEM, ambos devidamente registrados nos órgãos regulamentadores, o que também é uma exigência para implantação.
Vale lembrar, que o Univem foi a primeira instituição de ensino a registrar o Ciem e Citec nos órgãos competentes do Estado de São Paulo. O Parque Tecnológico de Marília já deu importantes passos ao longo dos anos.
O projeto começou a ser elaborado em 2014, com base no decreto 60.286, de 25 de março de 2014.
O processo para a instalação do Parque Tecnológico teve início em meados de 2017, quando o Univem concluiu o projeto e protocolou junto ao Governo do Estado, conseguindo credenciamento provisório para a construção. Neste período, o Univem já investiu mais de R$ 2 milhões. O Parque Tecnológico é um benefício econômico, educacional e de desenvolvimento conquistado para Marília e região.
É espaço que oferece oportunidade para que as empresas transformem pesquisa em produto, aproximando os centros de conhecimento universidades, centros de pesquisas e escolas – do setor produtivo – empresas em geral.
A planta de Marília prevê um edifício administrativo e de serviços; um centro empresarial; um núcleo de laboratórios de PD&I (pesquisa e desenvolvimento); um centro de convenções; área para instalação de empresas (terrenos); áreas de convivência; e estacionamento.
Em 2020, a Prefeitura de Marília cedeu o terreno e houve a consolidação do credenciamento. Começou então a vigorar a etapa da captação de recursos para investimento.
Em dezembro de 2021, o prefeito Daniel Alonso (PSDB), em busca da instalação efetiva do Parque Tecnológico, esteve em São Paulo em audiência com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações e participou do anúncio da chamada pública para a Retomada e Incremento de Parques Tecnológicos no Brasil.
A visita do ministro Marcos Pontes já no começo deste ano, para conhecer o local onde será o Parque Tecnológico, é mais um marco para o sucesso da instalação.
Marília e região aguardam agora, ansiosamente, a assinatura do prefeito Daniel Alonso, para que as obras sejam iniciadas e essa conquista seja consolidada.
“Parabenizo todos os envolvidos no projeto e, em especial, o Univem por estar sempre na vanguarda tecnológica, trabalhando para a população de Marília e região, através da elaboração do projeto para a implantação do Parque Tecnológico”, conclui o reitor Luiz Carlos de Macedo Soares.
Fonte: Marília Notícia