Para traçar um plano de carreira, é necessário avaliar suas características positivas e negativas e traçar oportunidades de mercado

Esse é um dos conselhos de Benedito Pontes, coordenador dos cursos de pós-graduação em recursos humanos na Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), no livro "Você Pode Ter uma Carreira de Sucesso!", que ele lança hoje (19).

"Podemos fazer uma analogia com o plano de negócios de uma empresa", destaca Pontes. Ele se refere à análise chamada "swot" (acrônimo em inglês para forças, fraquezas, oportunidades e riscos), comum no meio de administração.

Quem tem dúvidas sobre seus predicados pode se basear na opinião alheia. "O profissional pode avaliar pelo que ele é elogiado e pelo que é criticado", diz. A partir daí, segundo ele, é possível traçar esse planejamento.

Com essa análise em mãos, o profissional precisa estabelecer onde quer chegar. Uma das escolhas necessárias pode ser, por exemplo, entre subir na escala executiva e ter qualidade de vida --metas por vezes incompatíveis.

"Se o profissional quer ser um executivo, tem que saber que terá que trabalhar 15 horas por dia. Não adianta se lamentar de não ter mais tempo para o lazer", comenta Pontes.

ANÁLISE DE MERCADO

Outra avaliação necessária é em relação ao mercado de trabalho atual e as previsões econômicas para os próximos anos.

"Quem não ingressou no curso de engenharia há dez anos por pensar que a profissão estaria estagnada, errou", afirma.

Essas reflexões são necessárias também para quem já está em um estágio mais avançado da carreira.

"Às vezes é complicado para a pessoa abrir mão de salário e de uma posição privilegiada no mercado de trabalho por avaliar que não é feliz fazendo o que gosta."

Nesse caso, ele explica que é preciso levar em consideração a prioridade pessoal --manter o status ou ter realização.   Fonte: Folha.com 

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