Pesquisa da Bridge Research aponta perfil dos que nasceram entre
1978 e 1990
Velocidade, liberdade, consumo, individualidade e tecnologia. Esses são os
valores apontados como primordiais no estudo divulgado na manhã desta
quinta-feira, 14, pela Bridge Research sobre a Geração Y - nascidos entre 1978
e 1990.
A pesquisa envolveu 672 pessoas na Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e
Grande Porto Alegre, num universo estimado em oito milhões de indivíduos,
sendo 48% de homens e 52% de mulheres das classes A, B e C.
Para Renato Trindade, presidente da empresa, "características como valorização
do jovem e da juventude, além de forte influência da cultura do hedonismo
estão presentes nos jovens Geração Y, que são autores da maioria dos blogs e
gestores de comunidades nas redes sociais".
Segundo o resultado, consumir é melhor do que ostentar marcas. "Os Ys não
fogem necessariamente de modismo, mas as marcas assumem uma função de
qualificadoras do produto e não de quem os usa", explica Trindade. Os números
apontam que, em eletroeletrônicos, o principal é ter uma boa experiência
anterior com a marca. Nos veículos, a marca é mais importante porque remete à
qualidade. Entre as marcas de celular mais citadas estão iPhone (classe A),
Motorola, Nokia, Sony Ericsson, as de TV são Sony, Samsung (classe A), Philips
e Gradiente.
A pesquisa ainda aponta que, quando o tema é banco, "quanto mais propaganda,
maior a sensação de que se trata de um banco grande". Itaú e Bradesco foram
apontados como os mais fortes e sólidos.
Consumo
A lista de compras é distinta entre as classes. Roupas, acessórios, higiene
pessoal, balada e novidades são que esmeram os jovens da classe A. Na B,
lazer, carro, cosméticos e beleza são os destaques. Já os da classe C pensam
em contribuir no orçamento familiar, estudo e diversão. No gastos mensais,
destaque para alimentação (supermercado e restaurantes), em primeiro lugar,
com 18% dos gastos, telefonia móvel e fixa, internet e tevê, com 14% e
baladas, com 11%.
Otimismo
Quando perguntados se "2010 será melhor, pior ou igual?", o otimismo imperou:
59% responderam que o ano será melhor. A média total foi de 46% de otimistas,
32% de pessoas que acham que vai ficar igual e 19% de pessimistas.
Fonte: Sao Jose dos Campos - SP