Diretor da companhia se reuniu ontem com lideranças locais

O diretor de marketing da Azul Linhas Aéreas, Paulo Mesnik, esteve na tarde de ontem em Marília para falar sobre o início das operações na cidade, marcado para 3 de maio. Apesar de ainda aguardar a autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para os voos, Mesnik antecipou que a companhia chegará com uma política bastante agressiva no quesito preços.

Não há confirmações neste sentido, mas tendo por base os valores iniciais praticados nos embarques de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, as rotas mais recentes da empresa, é possível imaginar que a princípio as passagens não custem mais de R$ 80 (ida ou volta). No site da Azul uma viagem para Ribeirão Preto sai por R$ 29 e para Rio Preto fica em R$ 49.

“É claro que são preços para o período inicial, mas certamente os passageiros encontrarão valores muito mais acessíveis que os atualmente praticados aqui”, afirmou o diretor de marketing.

A solicitação por autorização de voos entre Marília e Campinas (Viracopos) foi formalizada junto a Anac na última terça-feira (22). Serão dois horários de ida (10h05 e 18h25) e dois de volta (8h30 e 16h50) sendo que cada aeronave poderá levar até 68 passageiros.

De Viracopos os viajantes poderão seguir sem escalas para outros 28 destinos operados pela Azul. Eles contarão também com serviço de transporte gratuito para quatro pontos da capital paulista (Congonhas, Barra Funda e shoppings Eldorado e Tamboré), além de Sorocaba e Piracicaba.

Lideranças comemoram chegada de nova empresa

Durante encontro com o diretor de marketing da Azul, o prefeito Mário Bulgareli ressaltou a grandeza da companhia aérea e não poupou críticas a atuação da Pantanal (de propriedade da TAM) em Marília.

“Precisamos de uma empresa que tenha comprometimento com nossa população. Estamos hoje muito mal atendidos nessa área e a TAM, que nasceu aqui, virou as costas para a cidade”.

Flávio Peres, diretor regional do Ciesp, também participou do encontro e destacou a importância de uma nova companhia para o desenvolvimento dos negócios da região. “Prestadores de serviços e investidores estão deixando de vir à região pela falta de um transporte aéreo adequado e regular”.