Em 2009, o Brasil contabilizou 32 milhões de empregos com carteira assinada contra 22 milhões de vagas em 2001 - um aumento de 46%. A maior parte do aumento percentual "deveu-se ao fato de que as vagas que estão sendo criadas são majoritariamente formais, e não a uma maior regularização de postos tidos como informais", segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O estudo "Características da formalização do mercado de trabalho brasileiro entre 2001 e 2009" foi divulgado na tarde desta quarta-feira (27).
A informalidade ainda está presente na maior parte dos postos, segundo a projeção do Ipea - ela representa 47,7% do mercado contra 41% de trabalho formal. O número de trabalhos informais também cresceu no mesmo período, no entanto num ritmo muito menor. As ocupações informais passaram de 43,7 milhões em 2001 para 47,7 milhões em 2009, um aumento de 9,2%.
A região com maior aumento de geração de empregos formais foi a Centro-Oeste com crescimento de 54%.
Os dados do comunicado foram projetados com base nas informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entende-se por trabalhadores formalizados aqueles que apresentam vínculo evidente de contrato de trabalho, ou seja, os funcionários públicos estatutários, militares e trabalhadores com carteira assinada. Fonte: Portal UOL / Empregos