Último levantamento apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que até agora 88% dos 68.466 domicílios de Marília já foram visitados pelos recenseadores. O percentual restante refere-se a residências fechadas, imóveis para alugar e domicílios vagos.
Segundo os números divulgados de uma população estimada de 225.939 (2009), 199.790 já tiveram seus dados tabulados pelo Instituto. O Censo Demográfico e Domiciliar 2010 começou no dia 2 de agosto e deve estar concluído esta semana.
Segundo o coordenador do IBGE local, Antonio Inácio da Silva, todo o trabalho está focado nos locais onde há moradores, mas os recenseadores não foram recebidos.
Na tentativa de atingir o maior número de domicílios, avisos estão sendo deixados nas caixas de correio e com vizinhos. “Essa é uma dificuldade encontrada em todas as cidades. Nossa expectativa é que os moradores entrem em contato com o IBGE local para agendar o atendimento. Em muitos domicílios os pesquisadores já passaram por mais de duas vezes e não conseguiram ser atendidos ”, afirmou.
A unidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de Marília disponibiliza dois telefones para contato e agendamento: 3433-4693 e 3432-4175. Todos os recenseadores são identificados pelo uso de um colete especial, no qual estará fixado um documento de identificação e o logotipo do Censo, além de um boné e o material eletrônico de mão para a realização do questionário. O trabalho dos recenseadores pode se estender pelo horário noturno e finais de semana, dependendo dos domicílios a serem visitados. A pesquisa está contando com a participação de 219 recenseadores. A última edição do censo foi realizada em 2000.
A pesquisa global está sendo realizada com a utilização de um computadores de mão, que permite a transmissão em tempo real das informações para o IBGE. Um único morador pode fornecer as informações por todos os demais do domicílio em questionários que tem de 37 a 108 quesitos.
O Censo investiga temas para domicílios como iluminação, abastecimento de água, saneamento, existência de computador com acesso à Internet entre outros e para moradores como: escolaridade, trabalho e rendimento, idade, cor (raça), deficiência entre outros temas. Este ano a pesquisa inseriu ainda questões sobre o gênero sexual do cônjuge, se há emigrantes na família e a o grau de alfabetização.
Fonte: Jornal da Manhã de Marília