Interessados no trabalho 100% voluntario podem se inscrever para o curso de capacitação

O grupo de contadores de histórias Viva e Deixe Viver capacita novos interessados em ingressar no trabalho, 100% voluntário. As vagas estão abertas, mas são limitadas em 60. O objetivo do treinamento, que acontece ao longo deste ano, é possibilitar o devido preparo antes da inserção na equipe.
Essa é a terceira capacitação promovida pelo grupo em Marília, que precisa de mais voluntários. Conforme a coordenadora, Luíza Guerreiro, o Viva e Deixe Viver não incorpora simplesmente mais pessoas sem um treinamento criterioso porque o ambiente hospitalar e o público-alvo, pacientes da pediatria, exigem um preparo profissional e emocional.

Além disso, em acordo com Guerreiro, o trabalho do contador de histórias faz parte de um cronograma e o comprometimento é fundamental para não haver ausência.
A capacitação começa com uma sensibilização e apresentação do projeto no dia 12 de maio, quinta-feira. Em junho o tema será voluntariado, em agosto os aspectos psicológicos, em setembro o grupo vai falar sobre perdas e o processo de morte, além das técnicas utilizadas pelos contadores de histórias (num segundo momento dentro do mês).
Em outubro a abordagem será sobre vivência terapêutica e em novembro os últimos dois encontros serão sobre postura em hospitais e sobre viver positivamente. Interessados devem se inscrever na Livraria Milani, avenida São Luiz, n. 1.295. O telefone é 3413-1888. O preço da adesão é de R$ 50,00.

Oscip humaniza ambiente hospitalar
O Viva e Deixe Viver é uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Publico) fundada em 1997 e distribuída por vários estados brasileiros. Em Marília o trabalho começou em 2007 com a primeira capacitação, que formou 90 voluntários. A 2ª, em 2009, formou 65. Muitos não estão mais vinculados à entidade, que precisa de mais contadores de histórias.

A missão dessa Oscip é transformar a internação em um momento mais alegre, através da educação, da leitura e de brincadeiras, contribuindo para a humanização hospitalar.
  Fonte: Jornal da Manhã Marília 

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