São mais de 800 mil vagas temporárias em todo o País, especialmente na indústria. Os salários podem passar de R$ 2 mil e há chances de efetivação

Ainda restam mais de 20 vagas abertas. Hoje começaram a trabalhar 72 novos funcionários, mas, até o final do ano, o número de novos empregados efetivos e temporários deve passar de 1.000, um recorde desde que a empresa foi inaugurada na região.

Os salários variam de R$ 510 a R$ 2.200 e parte dos temporários que estão chegando pode ser efetivada até o final do contrato. “Dentro dessas vagas, a gente espera efetivar, ao final do projeto, em torno de 10%”, diz o gerente industrial José Antônio Almeida.

Uma agência de empregos em São Paulo já começou a seleção para dez mil vagas temporárias em todo o Brasil. Falando assim, parece que tem emprego sobrando, mas não é bem assim. Só de currículos, a agência tem o cadastro de 160 mil pessoas. Vencida a barreira dos números, é preciso ter as qualidades que a empresa contratante deseja num funcionário.

As empresas procuram candidatos que falam bem o português. Por isso, durante a seleção, evite as gírias. O melhor é que, na maioria das vagas, não é necessário ter experiência. Tente demonstrar disponibilidade de horário e disposição para se relacionar com a equipe.

“Depende mesmo de cada um no dia a dia no trabalho, dentro da empresa. Vai se destacar aquele que for mais comprometido, que encarar o emprego como algo sério. Até porque, se ele não tiver esse comprometimento, essa relação dedicada com o trabalho, vai acabar sendo substituído”, diz Gerusa Mengarda, gerente de RH.

Essa indústria de bebidas em Jundiaí (SP) já contratou de julho até agora 60 temporários. A previsão é de que até as contratações dobrem até novembro. Tudo para atender aos pedidos para o Natal e o Ano Novo. O salário médio é de R$ 800.

“Caso, ao final da temporada, nós tivermos oportunidade e essa pessoa mostrar um bom rendimento, uma boa performance, ela será aproveitada conosco”, afirma José Fontenelli Silva, gerente comercial.

Atenção: os contratos devem ser assinados em carteira. Valem por 90 dias com prorrogação por mais 90. O temporário tem direito a férias e décimo terceiro proporcional, INSS, hora extra, FGTS, mas não recebe multa por rescisão e nem seguro desemprego.