boas chances de colocação no mercado de trabalho

Na região, quem trabalha com operação também pode ter boas chances de colocação no mercado de trabalho, diz pesquisa

Por Gladys Ferraz Magalhães, InfoMoney

Quem trabalha na área operacional ou se formou em engenharia pode ter boas chances de colocação no mercado de trabalho na região Sudeste.

Isso porque, segundo pesquisa realizada pela FDC (Fundação Dom Cabral), a escassez de profissionais qualificados nestas profissões atinge 31% das empresas da região, no caso do pessoal de operação, e 27%, na engenharia.

Os engenheiros, aliás, também são bastante procurados no Sul do Brasil, onde 27% das empresas sentem a escassez destes profissionais. Já na região Centro-Oeste as profissões que mais estão em falta são pessoal de operação e analistas, com 25% cada, enquanto que no Nordeste, os supervisores e os motoristas são os profissionais mais requisitados, 36% e 27%, respectivamente.

Profissionais e região

No geral, a categoria com maior escassez de mão-de-obra é a do pessoal de operação (34%). Empatados em segundo lugar estão os engenheiros e os técnicos, com 23% cada. Os supervisores (19%), motoristas (4%) e analistas (1%) vêm em seguida.

Por região, a maior dificuldade na contratação de mão-de-obra qualificada se encontra nas empresas da região Nordeste, visto que, segundo a pesquisa, 74% das companhias enfrentam este problema. No Norte e no Sudeste, o percentual é um pouco menor, de 70% em cada, e cai ainda mais nas regiões Centro-Oeste e Sul, para 62% e 60%, nesta ordem.

Setores

Por setor, a maior dificuldade na contratação está na indústria da construção (88%) e de bens de consumo (80%). Também enfrentam dificuldades os setores de serviços (75%), siderurgia e metalurgia (67%), transporte (67%), autoindústria (60%) e papel e celulose (50%).

Em cada setor as profissões mais escassas são:

Autoindústria: pessoal de operação (40%), engenheiros (20%), supervisores (7%) e técnicos (7%),

§ Bens de Consumo: supervisores (24%), pessoal de operação (24%), técnicos (21%), engenheiros (9%) e motoristas (9%),

§ Eletroeletrônicos: engenheiros (40%), pessoal de operação (20%), supervisores (20%)técnicos (20%),

§ Indústria da Construção: engenheiros (29%), pessoal de operação (29%), técnicos (29%) e supervisores (7%),

§ Papel e Celulose: pessoal de operação (40%) e engenheiros (20%),

§ Serviços: pessoal de operação (40%), engenheiros (20%) e supervisores (20%),

§ Siderurgia e Metalurgia: engenheiros (50%) e técnicos (25%),

§ Transportes: técnicos (22%), pessoal de operação (22%), engenheiros (19%), supervisores (16%), motoristas (3%) e analistas (3%).


Prof. Paulo Medeiros

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