“De fato, nós reafirmamos aqui, direitos humanos devem ser compreendidos de forma universal, não só para presos e crimes políticos”, afirma o secretário-geral. Ele disse que a OAB “confia” na FGV. “[A Fundação] Tem a nossa confiança, confiança da diretoria. Sem entrar no mérito das respostas, mas certas questões abordaram esses temas [de direitos humanos].”
A FGV disse que só deve se pronunciar no final do dia ou na manhã desta terça-feira (15).
Professores de cursinhos preparatórios disseram que a prova tinha menos questões de ética que o necessário. “Em ética, há dez questões. Direitos humanos, uma, duas no máximo”, afirma Marco Antonio Júnior, do LFG. “Descumprir o provimento é muito sério”, diz Marcelo Cometti, do curso Damásio de Jesus.
O provimento 136/2009 diz, expressamente, que “a prova objetiva conterá 100 questões de múltipla escolha, com quatro opções cada, devendo conter, no mínimo, 15% de questões sobre direitos humanos, estatuto da advocacia e da OAB, regulamento geral e código de ética e disciplina”.
Júnior e Cometti afirmam que um dos caminhos para corrigir o problema seria atribuir a pontuação das questões inexistentes a todos os bacharéis. Fonte: Portal UOL / Educação