Estudo da Weigel Coaching com mais de 500 colaboradores de grandes, médias e pequenas empresas mostra também que 41% consideram suas vidas equilibradas

O que é mais importante para um profissional no trabalho? Um estudo realizado pela Weigel Coaching, consultoria em comportamento e desenvolvimento de equipes corporativas, com mais de 500 profissionais de departamentos de alta gerência e Recursos Humanos de empresas, revelou alguns fatores de desejo dos trabalhadores.   O estudo identificou que 47% dos participantes desejam valorização e reconhecimento; 21% querem oportunidade de crescimento; 19% apreciam um ambiente agradável; 7% almejam melhor remuneração e benefícios, enquanto que 6% gostariam de mais aprendizado.   O estudo ainda apresenta os dados com relação ao equilíbrio entre vida e trabalho. Dos pesquisados, 56% acreditam que sua vida está parcialmente equilibrada, 41% que está equilibrada e somente 3% acham que está desequilibrada.   Frustração Nos últimos anos, o desequilíbrio entre vida pessoal e profissional foi apontado como uma das principais causas do stress. Porém, o estudo feito pela Weigel Coaching, apresenta um cenário diferente. De acordo com uma pesquisa da consultoria, somente 15% dos colaboradores se mostraram completamente contentes com seu trabalho, enquanto que 61% estão parcialmente satisfeitos e apontaram um sentimento evidente de frustração. Apenas 4% estão totalmente insatisfeitos.   Jaqueline Weigel, diretora-geral da Weigel Coaching, afirma que a frustração apresentada na pesquisa se dá, principalmente, por causa falta de percepção com relação ao panorama das empresas, de suas demandas, gestores, a baixa capacidade de gerenciar o tempo e de fazer as entregas de resultados esperados. "De forma não estruturada, muitos profissionais questionam qual é o retorno que terão pelo esforço extra e pelo aumento das responsabilidades assumidas. Sabemos que exigir mais resultado sem dar condições para tal causa um imenso desconforto", comenta a especialista.   Para a executiva, existem variáveis que podem estar gerando essa frustração atual, como: ausência de transparência em relação aos objetivos da empresa; falta de clareza quanto as responsabilidade de cada cargo e como a atitude de cada profissional afeta o ambiente; falta de foco e priorização de projetos corporativos; falta de um projeto de vida, onde o plano de carreira se apoie, e a extrema falta das habilidades comportamentais.   Jaqueline Weigel considera ainda que cada um desses aspectos gera um impacto negativo de grande ou pequeno porte e afeta o resultado corporativo. Para ela, reduzir equipes como forma de corte de custos é a fórmula de fracasso. "Demitir pessoas para reduzir gastos e tentar aumentar os resultados é um método ineficaz e arcaico. É hora de definirmos melhor nossos papéis no trabalho, no cenário corporativo e no mundo, e é o momento das empresas entenderem as reais necessidades de seus liderados", afirma.   Fonte: Administradores.com.br 

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