Nome no SPC ou Serasa não é impedimento para o candidato prestar um concurso público. Essa é a resposta de Lia Salgado, colunista do G1, ao internauta Marcelo, que perguntou se restrição financeira poderia barrar alguém nesse tipo de seleção. Nesta coluna em vídeo, Lia explica que a inclusão do nome da pessoa nesses cadastros não atende a um princípio da Constituição que garante a ampla defesa de todos os cidadãos diante de uma acusação, por isso não se pode impedir quem tem "nome sujo" de concorrer.
Mas a inadimplência, no entanto, é problema quando se trata de concorrer a uma vaga em um banco. Até para quem já é contratado isso pode ser motivo de demissão por justa causa, afirma Lia. "É comum um concurso para banco prever expressamente que o candidato não pode ter nome do SPC, Serasa ou no CCF, que é o Cadastro de Emitentes de Cheque sem Fundos", explica. É dado um prazo para a pessoa regularizar sua situação e "limpar" o nome.
Dúvida na hora da prova
Outra internauta, Magaly, questiona se, na dúvida durante uma prova, o melhor é chutar ou deixar a resposta em branco. Ela perguntou especificamente sobre exames elaborados pelo Cespe/UnB, organizador de grandes concursos públicos. "O Cespe costuma fazer provas com itens em que se deve marcar ´certo´ ou ´errado´. O problema é que, a cada marcação incorreta, é descontado 1 ponto ou meio ponto, de acordo com o estabelecido no edital", comenta Lia. "Não tem uma receita de bolo. Mas é preciso ficar atento ao fato de que todo edital exige um mínimo de pontos por disciplina ou grupo de disciplinas ou por prova. Se deixar em branco, corre o risco de não atingir esse mínimo. Por isso às vezes vale arriscar."