A prova é de ciências humanas e da natureza que havia sido aplicada em 6 de novembro

Cerca de 9.500 estudantes foram chamados para refazer nesta quarta-feira, às 13h (horário de Brasília), a prova de ciências humanas e da natureza do Enem, que havia sido aplicada em 6 de novembro.

O exame terá os mesmos moldes do primeiro: os alunos terão quatro horas e meia para responder a 90 questões, sendo 45 de ciências humanas e 45 de ciências da natureza.

O candidato deve chegar ao local da prova com uma hora de antecedência portando documento de identidade original, caneta preta e cartão de confirmação de inscrição.

Caso o documento não tenha sido reenviado a tempo, ele pode ser impresso no site http://enem.inep.gov.br, na opção "Consulte seu local de prova". Os candidatos convocados pelo MEC não são obrigados a fazer a prova. Quem não quiser refazer o exame terá a primeira prova corrigida.

Segundo os critérios definidos pelo MEC, foram chamados para refazer o exame os alunos que: 1) receberam a prova amarela de sábado com defeito de impressão; 2) não receberam um novo caderno de questões; e 3) tiveram seu caso registrado em ata.

Tramitaram na Justiça pedidos para que o exame fosse reaplicado a todos os candidatos que se sentiram prejudicados, mas o MEC conseguiu reverter a seu favor todas as decisões nesse sentido.

O MEC chegou a confirmar que havia identificado apenas 2.817 alunos com os pré-requisitos para refazer a prova. No entanto, ao divulgar que a prova seria reaplicada em 218 cidades de 17 Estados, a pasta admitiu que o problema era mais disseminado e afirmou que a reaplicação atingiria mais de 9.500 candidatos.

Apesar de o MEC ter chamado três vezes e meia mais candidatos do que o planejado inicialmente, muitos alunos que se disseram prejudicados ficaram de fora da reconvocação. Alguns recorreram à Justiça e conseguiram o direito de refazer a prova hoje.