A estratégia de estudar as matérias básicas e deixar as específicas para a proximidade do edital vale para todos os concursos. Isso porque as básicas, em geral, facilitam o entendimento das demais, além de serem cobradas em diversos concursos, o que permite ao candidato uma preparação mais abrangente. E é menos comum o conteúdo programático dessas matérias básicas sofrer alterações no novo edital do que o referente ao conhecimento especializado.
Claro que, se o candidato conseguir esgotar as matérias básicas, dispuser de tempo para estudar e o novo edital não tiver sido publicado, vale adiantar o estudo das específicas, tomando o cuidado de não perder qualidade em relação ao conteúdo do núcleo básico.
Veja algumas dicas específicas para esses três esperados concursos:INSS
Os últimos concursos para o INSS cobraram conhecimentos básicos, complementares e, em alguns casos, específicos. Os conteúdos básicos são português, raciocínio lógico, informática e atualidades, tanto para os cargos de nível médio, quanto para aqueles de nível superior. No caso do nível médio foi incluída a matemática.
Os conhecimentos complementares para nível médio e superior constaram de: ética no serviço público, noções de direito constitucional e administrativo. O cargo de analista (nível superior) exigia, ainda, noções de direito previdenciário.
Conteúdo específico para as vagas de técnico –nível médio: conhecimento da previdência e a legislação pertinente. Para os cargos de analista com formação em qualquer área, foram cobradas noções de administração, matemática financeira, estatística, noções de economia e legislação previdenciária. Para os cargos de formação específica, o conhecimento específico varia conforme as características da área de atuação.
CorreiosPolícia Federal
As vagas para agente administrativo, de nível médio, cobraram como conhecimentos básicos no último edital (2004): português, noções de informática e atualidades. Já as vagas para nível superior –agente, escrivão, papiloscopista (todos para qualquer área de formação) e delegado (somente direito)- têm como conhecimentos gerais português, noções de informática, atualidades e raciocínio lógico.
Ainda fazendo parte do núcleo comum, historicamente, temos: noções de direito constitucional, administrativo, penal e processo penal.
Para agente e escrivão temos, ainda, noções de administração e a legislação especial. Outros conteúdos são cobrados, de acordo com as características de cada cargo, mas o candidato que estudar o grupo de matérias acima terá adiantado uma boa parte do conteúdo.
Em todos os casos, a partir da publicação do edital, o candidato precisará checar todos os pontos de cada disciplina a fim de incluir o que for necessário e/ou abandonar o que estiver fora do conteúdo solicitado para o concurso.
Como estudar
A distribuição das matérias pelos períodos de estudo requer alguns cuidados. Uma boa providência é reservar mais tempo para aquelas cujo conteúdo seja mais extenso e/ou mais complexo e/ou mais desconhecido para o candidato. Pelo mesmo motivo, é melhor escolher os horários mais favoráveis para o estudo dessas matérias, deixando turnos ou dias da semana menos produtivos para matérias em que o candidato já tem mais segurança ou facilidade.
O ideal é estudar todas as matérias selecionadas a cada semana ou quinzena, de modo a poder avançar no entendimento do conteúdo de todo o grupo (veja dicas de como montar um plano de estudo e como manter a concentração). Uma providência essencial para testar os conhecimentos –depois que o candidato passou por toda a teoria da disciplina- é resolver provas de concursos anteriores daquela disciplina, preferencialmente os similares (ao menos de mesmo nível de escolaridade). Isso ajuda a perceber seus pontos fracos e permite conhecer como a teoria é cobrada nas provas.
Depois que sair o edital, o candidato deve fazer muitas provas da instituição responsável pelo seu concurso, a fim de conhecer o estilo das questões e a forma de abordar os conteúdos. Os sites das bancas organizadoras costumam manter exames anteriores.
Não esqueça o preparo físico