O voto é o meio pelo qual utilizamos nosso poder e direito a escolha a uma representação

Andressa Redondo Haddad

aluna do 2º ano A Noturno – do Direito.

Artigo produzido a partir das aulas de Filosofia do Direito

 

Próximo das eleições, carece a seguinte reflexão. No Ordenamento Jurídico Brasileiro nos deparamos com diversos direitos assegurados, e um deles é o direito ao voto.

O voto é o meio pelo qual utilizamos nosso poder e direito a escolha a uma representação, conforme está no sistema político. O voto é um dos instrumentos pelo qual nos fazemos presentes em meio ao poder público. No Brasil ele é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os maiores de 70 e os que estão entre 16 e 18 anos. Podendo justificar a falta diante da Justiça Eleitoral para conservar direitos sociais que temos.

O que nos falta observar de fato é que na Constituição Federal de 1988 também é resguardado (Art. 5º, inciso XIV) o acesso à informação. Mas, será que a obrigação de votar se dá tendo nós as informações corretas sobre o processo eleitoral? Será que todos sabem julgar e avaliar os candidatos e seus projetos para poder nos representar em qualquer posição, pois cada uma delas irá influenciar diretamente em nossas vidas. Será mesmo que todos nós estamos cientes disto?!

O que se depreende da realidade é que muitos não têm acesso às informações necessárias, e a TV pouco informa. Isto sem contar que são poucos os que têm TV e computador. Assim, como poderiam estes ter acesso a algum tipo de informação? Muitas propagandas políticas desrespeitam a moral e os bons costumes, deixando de lado a prática da verdade, criando um tipo de prática do “vale tudo” para ganhar sua simpatia e com isso o seu voto. Um pequeno exemplo ilustrativo é no que diz respeito a eleição para presidente da República: é necessária a maioria absoluta. Mas, o que é a maioria absoluta? Bem, são 50% dos votos + 1, onde não são computados nem os votos em branco e nem os nulos. Enfim, será isto justo?

Precisamos estar mais atentos, ter mais consciência de que um voto não é apenas uma obrigação, mas sim um futuro, o nosso futuro.

Fica a pergunta:

Quem é bom o suficiente para representar a você e o seu país? Vote com consciência!

Abaixo indicações para ajudá-lo na escolha do candidato. Um texto que o G2 trouxe para a sala.

 


TIPOS DE POLÍTICO

 

 

Político Ideal - É aquele que tem uma proposta política viável, defende a vida, os direitos humanos e é sensível aos empobrecidos. Luta pelo bem comum de todos.

Político profissional - É aquele político que há muito tempo está no poder e quase nada faz de concreto para o povo.

Político interesseiro - É aquele que trabalha para o seu próprio proveito, tendo em vista as próximas eleições e não o bem comum.

Político exibicionista - É gastador de recursos públicos para a sua auto-promoção. Está comprometido com os grandes grupos econômicos.

Político “engomadinho” - É aquele que fala bonito, se apresenta bem, mas não tem conteúdo e nem propostas.

Político de promessas - É aquele que só lembra do povo na época das eleições e que abusa dos meios de comunicação com propagandas enganosas

Político sem Identidade - É aquele que muda de partido conforme as suas conveniências, não é comprometido com os anseios do povo. É conhecido também como “camaleão”: muda de acordo com o que mais lhe convém.

 

 

 

 

TIPOS DE ELEITOR

 

Eleitor consciente – É aquele que valoriza o voto. É preciso analisar, refletir sobre o passado e o presente e acreditar num futuro melhor. Depois das eleições é necessário acompanhar os eleitos.

Eleitor que vota pela tradição - Há tradições legítimas, mas há outras que são atraso e fator de empobrecimento. Votar só pela tradição é argumento fraco. Será que a situação de hoje é a mesma de anos atrás?

Eleitor que vota para pagar favores - Quem vende o seu voto por favores, vende a própria dignidade. O cidadão não deve votar em candidatos ou partidos que quererem comprar votos.

Eleitor que vota no mais forte - Tem gente que vota nos candidatos mais fortes e poderosos e que estão gastando muito dinheiro com a propaganda. Tais candidatos podem ser "testas de ferro" para defender os interesses de grupos privilegiados e que querem se manter sempre no poder.

Eleitor que vota na aparência - Muitas pessoas se enganam com as aparências do candidato. O que vale mais? O papel que embrulha o presente ou o conteúdo? Um critério importante são as propostas possíveis de serem realizadas e que estão contidas no programa de determinado candidato.

Eleitor que vai na conversa dos cabos eleitorais - Muitos votam pela conversa bonita dos cabos eleitorais e por aquilo que dizem os meios de comunicação.

Eleitor que anula o voto ou vota em branco – Isso contribui para manter as coisas como estão. É preciso não abrir mão do direito de votar a fim de mudar para melhor ou evitar males maiores.

 

 

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